quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Sete maneiras de lidar com a fome emocional

Entenda os seus sentimentos e afaste a compulsão alimentar

PUBLICADO EM 21/12/2011 POR MANUELA PAGAN
As restrições exageradas na tentativa de emagrecer ou o estresse e as frustrações do dia a dia podem provocar um impulso incontrolável pela ingestão de comida - a chamada compulsão alimentar. As emoções costumam ser as principais causadoras desse distúrbio. "Sentimentos de angústia, tristeza, ansiedade ou euforia comumente desencadeiam esse processo", aponta a psicóloga e health coach Juliana Sato, especialista do Minha Vida.
Se não controlada, essa compulsão pode acabar com a dieta e ainda chegar a níveis mais graves, relacionando-se com transtornos alimentares como anorexia, bulimia e síndrome do comer noturno. Para contornar as situações de fome emocional, confira os conselhos de especialistas no assunto.  
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1. Você não sabe por que come compulsivamente?

2. Identifique a causa, que pode ser as pressões do dia a dia. 


O excesso de demandas, expectativas e frustrações, sejam na área profissional, familiar, amorosa ou financeira, podem gerar a fome emocional. Uma bronca do chefe, rompimentos emocionais, momentos de mudanças ou falta de dinheiro são situações que comumente causam essa compulsão. Fique atento a situações como essas na sua rotina. É válido fazer um diário alimentar e sentimental. Anote como se sentia no momento que comeu demais, assim ficará mais fácil identificar de onde vem a compulsão. ?Quando a pessoa consegue identificar o que está causando essa necessidade, ela se conscientiza da real causa de sua necessidade e pode aprender a controlar esse comportamento?, explica a psicóloga Juliana Sato.

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Comer ou não comer. Eis a solução!


Vamos começar entendendo o que é a obesidade ou sobrepeso. É algo muito simples. 

Toda vez que gastamos certa quantidade de energia e ingerimos mais do que isso, começa a sobrar. A sobra de energia é, sabiamente, depositada sob a forma de gordura. Simples assim.Por que eu disse 'sabiamente'? Você poderiam dizer: mas pq armarzenar o que sobra? 

Se essa energia não fosse armazenada, não haveria obesidade! Então, vamos saber o porque nosso corpo armazena, 'sabiamente', a energia que sobra, ao invés de descartá-la. 

Vamos imaginar que não houvesse esse armazenamento. Gastamos 1500 calorias, ingerimos 2000, e nosso corpo joga fora as 500 calorias que sobraram. Ok. Aí, um belo dia, você tem uma gripe, febre ou infecção qualquer. Isso para ser otimista, porque, Deus me livre, mas pode ser um acidente, um atropelamento, uma doença mais grave. Todas essas situações requerem mais trabalho do corpo, ou seja, mais energia. Sim, porque nada no nosso corpo acontece sem energia (calorias)! 

Aí, você ingere as mesmas 2000 calorias e, numa eventualidade, gasta 2500. Aiiiii...e agora?!!!!! Agora vc vai conversar com Jesus cara a cara, porque não tem nada na poupança para usar nessa emergência, uma vez que todas as sobras foram descartadas. É assim que tudo acontece. É por isso que o nosso corpo, sabiamente, guarda a energia que sobra. 'Apenas' para manter a vida, quando há alguma eventualidade. Então, nossa única tarefa é manter o peso na medida ideal e ingerir tantas calorias quantas estivermos gastando, se já estivermos no peso adequado. Se o gasto for menor que a ingestão, está feito o sobrepeso.

Você pode continuar ingerindo tantas calorias quanto quiser, mas precisa gastá-las. Simples assim, de novo! Mas, se você só tiver capacidade de gastar 1500 calorias, trate de ingerir apenas 1500 calorias. Difícil? Por que? Sim, essa é a pergunta: "Por que eu não consigo ingerir apenas as calorias que eu necessito para manter o equilíbrio do meu corpo?"As respostas, cada um de nós é que tem as suas. Muitas podem ser iguais ao do seu vizinho, mas, tantas outras, são particulares a cada um.

Vou tentar ajudar você. 

Você já deve ter ouvido falar que o ideal é fazer refeições a cada 3 horas para não ter tanta fome na refeição seguinte, não? Pergunta: "Por que eu não sigo essa recomendação tão simples que, ao invés de me privar do alimento, me alimenta?!" Ah! Existem mil explicações, para não dizer 'desculpas', para não comer várias vezes ao dia. Agora mesmo está passando uma pela sua cabeça: "não tenho tempo", "esqueço", "não tenho nada saudável na hora", e blá, blá, blá.

Mas eu arrisco uma hipótese, que, talvez, vc não tenha pensado: "Eu não como nos intervalos entre as refeições porque eu não sei qual a real importância disso para o meu corpo." Então, vamos aprender, definitivamente, o porquê é tão importante ingerir alimentos a cada 3 horas. Os bebês nascem sabendo, mas a gente esquece com o passar do tempo.

Três horas é o tempo que nosso corpo leva para digerir, absorver, transportar e utilizar o que comemos. Depois desse tempo, é preciso abastecer novamente, como fazemos ao colocar combustível no carro. O carro, sem combustível, pára e pronto. Mas nosso sábio corpo diminui o gasto e retira das RESERVAS (aquelas que ele guardou quando sobrou) a energia que precisa. A má notícia é que se isso acontece com muita frequência, ocorre uma grande confusão metabólica. Não podendo prever quando receberá seu combustível (o alimento), passamos a gastar cada vez menos energia e, por isso, passa a sobrar cada vez mais para engordar os depósitos de gordura.

E isso não é tudo. Tem ainda os picos de hipo e hiperglicemia que são situações que, além de deixar você cansado, indisposto, sonolento e com baixo rendimento, ainda pode desequilibrar a liberação de insulina e o controle da glicemia, a longo prazo, causando doenças metabólicas.

Então, vamos combinar, nosso único trabalho é comer! Simples assim!


Hevoise F. Papini
Nutricionista Clínica
www.hevoise.com.br

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Fome oculta. Você sabe o que é?


Aquele cheirinho gostoso de comida no ar se torna irresistível, a boca saliva com mais intensidade e às vezes o estômago até “ronca”. Perceber no corpo os sinais de fome é fácil.

Mas, a longo prazo, se a sua alimentação for inadequada e pouco nutritiva, você pode sofrer com um problema em muitos casos imperceptível: a fome oculta.

Leia a matéria na íntegra aqui.

sábado, 3 de setembro de 2011

Sódio e Sal. Qual a diferença?

Devido à confusão entre sal e sódio, resolvi fazer alguns esclarecimentos à população leiga (população leiga, nesse caso, é toda pessoa que não tem formação em nutrição e dietética):

O que é o sal:
O sal de cozinha tem em sua composição sódio (Na) e Cloro (Cl), o que resulta em Cloreto de sódio (NaCl). É essa combinação de elementos que confere o sabor salgado. 1g de sal (NaCl) tem 400 mg de sódio.

No rótulo dos alimentos é descrito a quantidade de sódio e não de sal. A recomendação de SÓDIO é de 1,6 a 2,4g por dia.

Quando o sódio está sozinho ou combinado com outros elemento pode não ter gosto de nada ou levemente salgado. É o que acontece com os aditivos alimentares usados na conservação dos alimentos industrializados, onde o sódio é combinado com glutamato ou outros elementos. Dessa forma, mesmo sem sabor salgado, a quantidade de sódio pode ser muito grande sem que se perceba.

Então:
Recomendação de sal (NaCl): 5 a 6g/dia
Recomendação de sódio (Na): 1,6 a 2,4g/dia.

Uma simples e 'inofensiva' sopinha instantânea contém aproximadamente 680mg de sódio. Isso pode representar a metade de sódio que se deve consumir em 24horas.

ATENÇÃO
: O sódio NÃO É UM VENENO. É um elemento VITAL. Não existe vida humana sem sódio (até o presente momento). Não existe nenhum alimento que seja ruim. Existem é pessoas que fazem mau uso dos alimentos.

Leia os rótulos sempre. Se tiver dúvidas, pergunte ao seu nutricionista. Nos dias de hoje, todos devem ter um.

Hevoise Papini
Nutricionista Clínica

domingo, 7 de agosto de 2011

Pseudo Nutricionistas

Ouvir falar sobre alimentação na TV agora é algo muito simples. A maioria dos pacientes chegam em consultório, falando e dizendo já ter feito alguma coisa que passou no canal favorito, e que foi orientado até mesmo por quem nem é nutricionista, sem analisar bem nas orientações.

Algumas pessoas ainda tem a oportunidade de ter uma nutricionista particular para tirar as dúvidas, outras nem tanto, e confia naquilo que esta na audiência mesmo. Bom, fato é que a mídia agora esta criando pseudos nutricionistas e formando nas pessoas opiniões e atitudes [inconsciente] sobre alimentação, essa é a verdade.

Leia a matéria completa aqui


Matéria da Nutricionista Daiane Cunha Dutra, de Minas Gerais.

domingo, 3 de julho de 2011

Osteoporose e doença celíaca


APRESENTAÇÃO

A doença celíaca ainda é pouco conhecida no Brasil. Atualmente devemos ter mais de um milhão de brasileiros celíacos sem diagnóstico, se usarmos parâmetros internacionais de prevalência - 1% da população mundial tem doença celíaca. As Associações de Celíacos do Brasil (ACELBRAs) vem trabalhando há anos para mudar esse quadro.Mas também sabemos que muitos celíacos diagnosticados tem pouco conhecimento sobre a doença celíaca e as patologias associadas a ela. Pensando nessa necessidade de difundir informações e ajudar a conscientizar celíacos e familiares sobre como lidar com a doença celíaca e suas inúmeras manifestações é que a ACELBRA-RJ passou a publicar uma série de materiais com distribuição gratuita em seu site. 

Convidamos a Dra Noadia Lobão a nos ajudar nessa empreitada, no que fomos atendidos prontamente.Agradecemos imensamente a ela a dedicação em participar desse projeto e preparar esse livro. Temos certeza de que muitos celíacos se beneficiarão com essas informações e orientações.


“...aprender não é um ato findo. Aprender é um exercício constante de renovação...” 

Paulo Freire


Raquel Benati
ACELBRA-RJ - junho de 2011
www.riosemgluten.com

Para ler na íntegra, clique na imagem.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Comer bem é comer sem culpa!


A nutricionista Fernanda Pisciolaro estreia hoje no Consultório Médicomostrando que o nutricionista não é o chato que controla nossa alimentação. Fernanda é coordenadora de nutrição clínica do Ambulatório de Bulimia e Transtornos Alimentares da USP (Ambulim) e integrante do departamento de transtornos alimentares da Associação Brasileira para Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica (Abeso)
Quando me formei há alguns anos, poucas pessoas sabiam qual era o papel do nutricionista. Podia-se até imaginar o que esse profissional faria em uma cozinha industrial, mas em um consultório? Porque alguém precisaria de ajuda para decidir o que iria comer? Algumas pessoas achavam até que o nutricionista iria ensinar as pessoas a cozinhar. Hoje, a maioria das pessoas sabe o que um nutricionista faz. É comum escutarmos no consultório: “Já sei tudo o que você vai me falar.” O crescimento da área da nutrição trouxe inúmeros benefícios: como a descoberta de nutrientes “novos”, como os fitosteróis, o licopeno, o ômega-3, e até de alimentos “novos”, como a linhaça e o amaranto. A questão é que a difusão dessas informações em larga escala trouxe uma consequência. O alimento passou a ser visto como uma “embalagem” para os nutrientes
Esse foco exclusivamente biológico dado para a nutrição fez com que dividíssemos os alimentos em duas categorias: os bons, aqueles que são saudáveis e, portanto, seriam permitidos, e os ruins, que fazem mal à saúde e estariam proibidos na nossa dieta. As pessoas pensam que, para comer bem, é necessário buscar a perfeição. Quando ingerem alimentos que receberam o rótulo de “proibidos”, é comum que elas se sintam culpadas, arrependidas e percam a vontade de manter uma dieta saudável. Passamos a viver um dilema alimentar: tentamos a todo custo saber o que faze bem e o que faz mal para saúde e queremos seguir as recomendações. Mas, quando está friozinho, queremos comer pipoca com manteiga e tomar chocolate quente (e que se dane a linhaça!). E depois vem a culpa e a tentativa de retomar uma nova dieta ou um ano de promessa sem chocolates…
Estamos ignorando dimensões muito importantes da nutrição: a cultural e a coletiva. Nós escolhemos comer determinada comida porque ela é gostosa, tem significado simbólico, remete a lembranças, expressa a cultura a que pertencemos, envolve nossas emoções, socializa. Dá pra imaginar um aniversário sem bolo? Ou aliviar a tristeza com alface? Ou ainda ganhar uma deliciosa caixa de farelo de aveia no Dia dos Namorados?
Ter uma alimentação saudável envolve encontrar o equilíbrio entre o que dá prazer e o que é necessário para manter o bom funcionamento do corpo. É comer quando se está com fome e parar de comer quando satisfeito. É saborear comidas gostosas e também incluir comidas não tão gostosas, mas que fazem bem a você. É exagerar eventualmente, mas também comer um pouco menos em alguns momentos, desejando ter comido mais. Comer bem é ser flexível, aprender a comer frutas, vegetais e cereais integrais e também a apreciar eventuais doces e frituras sem culpa.
A atuação do nutricionista envolve muito mais do que a prescrição de uma dieta ou a orientação de alimentos específicos com propriedades peculiares. Abarca também ajudar o indivíduo a respeitar seus sinais internos, dando foco em como o paciente come, e não apenas no que ele come.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Comer bem é uma questão de hábito.

Comer bem é fundamental para manter a saúde. É também uma questão de hábito: quando aprendemos, desde cedo, a escolher com inteligência o que vamos comer, a tendência é levarmos a lição para o resto da vida. Mas para os esquecidos – ou desatentos – nunca é tarde para tentar de novo. Basta investir na reeducação alimentar.

Ao contrário do que muita gente pensa, a reeducação alimentar não é um tipo de dieta. É um processo gradual de mudança de comportamento em relação à comida, tão profundo que se torna um novo hábito. Funciona porque não é restritivo e não se destina apenas ao emagrecimento (mesmo quem está na faixa de peso considerada saudável pode estar precisando de mudanças no cardápio).

Para completar, a reeducação não é incompatível com o prazer à mesa e pode incluir até aquele quitute super calórico de valor sentimental. É só não abusar.

“Ao longo da vida, vamos construindo nossa história alimentar, com alguns alimentos que têm um significado emocional, familiar ou que nos trazem memórias preciosas”, explica a nutricionista Hevoise Papini. “Negociar estes prazeres, associando-os a uma alimentação saudável, faz parte do processo de transformação que é a reeducação alimentar”.

Mas como é muito difícil mudar hábitos da noite para o dia, a reeducação é gradual e deve ser feita com o acompanhamento de um profissional especializado. Além de ensinar a escolher os alimentos por ordem de qualidade e quantidade e montar um cardápio exclusivo – pois a reeducação alimentar é personalizada -, ele vai ajudar a manter a motivação.

“As pessoas pensam que a reeducação alimentar é uma forma de emagrecer comendo menos. Na verdade, é um tratamento a longo prazo, a fim de evitar o processo de compulsão”, afirma a psicóloga especializada em emagrecimento Luciana Kotaka.

Para os gregos, o termo “dieta” significa comer com sabedoria. Parece mais reeducação alimentar.

*Fontes:
Hevoise Papini – Nutricionista Mestre pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo)
Luciana Kotaka – Psicóloga Clínica, especialista em emagrecimento e dependência química

sábado, 25 de junho de 2011

O segredo está na substituição dos alimentos





Para a nutricionista Cristiane Zanela, professora do curso de nutrição da Universidade de Fortaleza (Unifor), não seria uma opção inteligente abolir o sal, o açúcar ou a gordura da alimentação. O prazer em comer tais alimentos é um fator que interfere na escolha deles e na não adaptação a outros, mas é preciso tentar mudar. “O ato de comer envolve bem mais que a ingestão de alimentos, envolve o prazer, o paladar. Estamos falando de ingredientes que fazem toda a diferença no sabor dos alimentos”. 

Ela aconselha a substituição ou o consumo menor deles. “Em substituição ao açúcar, temos os adoçantes. Em substituição ao sal, temos o sal light e o uso de ervas que dão um sabor acentuado aos alimentos, tornando-os mais palatáveis”, aconselha.

Outra dica da nutricionista para a substituição é dar preferência aos alimentos naturais, como verduras e grãos, evitando industrializados. “Deve-se partir do princípio de que todos os alimentos industrializados necessitam de algum tipo de conservação para terem vida mais longa, normalmente estes conservantes são a base de sal ou açúcar”. Ela aponta o consumo de alimentos frescos, como grãos e verduras, como a melhor escolha. “O consumo de grãos ou verduras é melhor porque temos certeza que eles não têm nenhum tipo de conservante”.
 
Leite e ovos
Repleto de teorias que ora indicam os benefícios ora indicam os malefícios desses elementos, a médica nutricionista Cristiane Zanela orienta. “Quando falamos do leite e dos ovos, não são estes alimentos que são ruins e sim o que eles carregam: gordura (leite) e colesterol (ovos). A opção seria sim a substituição por um outro tipo ou o consumo menor destes alimentos”, adverte. 

Atitude defendida também pelo doutor em cardiologia pela Universidade de São
Paulo (USP), Ricardo Pereira Silva. Professor da área na Faculdade de Medicina da UFC, o médico recomenda que a ingestão do ovo ou do leite deva ser apenas controlada. “O ideal não é retirar. Não propomos isso a um paciente que apresente, por exemplo, hipertensão ou diabetes. O problema do ovo é a alta porcentagem de colesterol por causa da gema. Comer duas ou três vezes por semana é a dose recomendada”, explica.

Quanto ao leite, Pereira ratifica. “O indicado é substituir por um outro tipo. O leite integral, para os adultos, é o mais perigoso pois apresenta alta concentração de gordura saturada. Basta fazer a opção pelo leite desnatado”, aconselha. (Sara Rebeca Aguiar)

SAIBA MAIS

AS GORDURASAs gorduras são apontadas pelos médicos como as responsáveis pela obesidade e riscos cardíacos. Ainda assim, eles sustentam que elas são indispensáveis à saúde. “O que deve ser evitado é o excesso. Deve-se também observar o tipo de gordura que se consome”, avalia a nutricionista Bernadete Carvalho, do CIHD.

Na quantidade adequada, a gordura desempenha várias funções e reações químicas importantes. Algumas vitaminas, como a A, D, E e K, só são absorvidas com a ajuda das gorduras. Sob a pele, a gordura chamada de camada adiposa também protege o corpo contra o frio e os choques.

Há também a reserva energética. Quando se passa muito tempo entre um intervalo e outro das refeições, os carboidratos esgotam-se e o metabolismo começa a queimar a gordura acumulada para que os órgãos continuem funcionando.

É dessa lógica que vem a recomendação da nutricionista Dilbani Alencar, do CIHD. “É importante comer pequenas quantidades de alimentos saudáveis de três em três horas. Quando passamos muito tempo sem comer, o corpo compreende que precisa acumular energia e o metabolismo passa a absorver menos durante as refeições, o que origina as famosas gorduras localizadas”.
Ela explica que com o tempo, é ela que pode gerar sérios problemas cardíacos, já que pode acumular-se nas veias e artérias.



Fonte: O Globo Online

sábado, 4 de junho de 2011


Conhecendo e tratando as dislipidemias


Dislipidemias são altos níveis de gorduras circulando no seu sangue. Essas gorduras incluem colesterol e triglicérides.

O que você deve saber sobre o colesterol

Primeiro você deve entender que o colesterol não é um vilão!

Colesterol é uma gordura fabricada no fígado, necessária para a vida, constituindo-se matéria-prima para fabricação de bile, produção de hormônios, síntese de vitamina D e é fundamental na constituição da membrana celular. O colesterol é parte de um corpo saudável mas, se está demais no seu sangue, pode ser um problema.

Em nosso organismo 70% do colesterol é sintetizado no fígado e 30% provém da alimentação. Nos indivíduos sadios os níveis sanguíneos normais são: Colesterol total menor que 200mg/dl, e suas frações: LDL menor que 100mg/dl e HDL acima de 40mg/dl no homem e acima de 50mg/dl na mulher.
Quando os níveis de colesterol do sangue encontram-se elevados, pode ocorrer um acúmulo dessa gordura nas artérias, provocando seu estreitamento e o bloqueio do fluxo sanguíneo. A essa ocorrência chamamos de aterosclerose, a qual pode ter como consequência o desencadeamento de um infarto do miocárdio, tromboses e aneurismas.

Uma das causas do aumento do colesterol no sangue é o excesso de consumo de gorduras animais (saturadas) e gorduras trans/gorduras hidrogenadas, bem como o excesso de peso e o sedentarismo. 
Para prevenir isso, evite principalmente as frituras.





A reeducação alimentar é a primeira estratégia usada para manter o colesterol em níveis normais. Saiba também que o aumento da atividade física é um fator muito importante para tratar a hipercolesterolemia.

PREFIRA
EVITE

Leite e derivados:
  • Leite semi-desnatado, desnatado, bebida à base de soja
  • Margarina sem gordura trans, creme vegetal
  • Iogurtes desnatados, diet / light
  • Queijo branco magro, ricota, cottage

Leite e derivados:
  • Leite integral (tipos A e B)
  • Manteiga, margarinas duras
  • Iogurtes
  • Queijos amarelos

Óleos e gorduras:
  • Preparações assadas, cozidas, grelhadas, ensopadas, sauté

Óleos e gorduras:
  • Gorduras: bacon, banha, torresmo, azeite de dendê
  • Frituras e preparações: à dorê e à milanesa
  • Salgadinhos fritos e de pacote

Carnes em geral:
  • Carnes magras (patinho, coxão mole e duro, músculo, etc), peixes (sardinha, pescada, salmão)
  • Aves (sem pele), peito de peru, chester

Carnes em geral:
  • Carnes gordas (cupim, costela, picanha, etc.)
  • Embutidos (salame, lingüiça, mortadela, etc.)
  • Aves com pele
  • Miúdos em geral

O que você deve saber sobre os triglicérides

Os triglicérides são gorduras que têm como principal função a produção de energia para o funcionamento do organismo. Entretanto, um nível elevado de triglicérides deve ser evitado, pois é um dos fatores de risco para as doenças cardiovasculares, principalmente quando associado a  hipercolesterolemia.


Nessa situação não basta apenas controlar a gordura da dieta. É preciso também modificar a quantidade e a qualidade dos carboidratos ingeridos. Esses nutrientes são as principais fontes de energia da alimentação e são encontrados em massas, pães, açúcares, mel, cereais, batata e mandioca, entre outros. O excesso de carboidratos transforma-se em triglicérides dentro do organismo. Evite os carboidratos simples que são os doces e o açúcar. 

PREFIRA
EVITE

·         gelatina e sorvete diets
·         adoçantes artificiais (sucralose)
·         pão integral
·         arroz integral


·         doces preparados com açúcar comum, frutose  e mel
·         pães doces ou recheados
·        farinhas para mingau e cereais com açúcar ou mel



PREFIRA SEMPRE!